PGJ participa da solenidade de concessão de título de cidadão baiano ao governador Wagner

O procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva, junto com diversas autoridades, participou na tarde de ontem, dia 30, da sessão solene da Assembleia Legislativa na qual foi concedido o título de cidadão baiano ao governador Jaques Wagner. Natural do Rio de Janeiro, Wagner mudou-se para a Bahia em 1974, e, nessa caminhada de 37 anos, a Bahia me deu definitivamente régua e compasso, afirmou ele, lembrando que aqui conquistou sua primeira profissão e seu primeiro emprego, como encanador caldeireiro em Candeias e, depois, como técnico de manutenção no Polo Petroquímico de Camaçari, época em que ingressou no sindicalismo e na política. Agradeço do fundo do coração a dupla honraria de ser governador dessa terra e cidadão baiano, título que ratifica o que já é fato para mim: de me sentir inteiramente baiano, salientou Jaques Wagner.

Durante a solenidade conduzida pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, Jaques Wagner ressaltou que é profundamente grato ao povo baiano por tê-lo eleito duas vezes governador dessa terra, prova de que o baiano não tem preconceito, abraça quem o abraça. Falou também da alegria de receber o título dois dias antes da comemoração da comemoração da Independência da Bahia. O 2 de Julho é um desfile da cidadania, que relembra que quem realmente conquistou a independência do Brasil foram os negros e índios da Bahia, que não tiveram medo das bombas e canhões dos portugueses.

Autora do projeto de resolução nº 1764, de 23 de dezembro de 2004, a ex-deputada estadual e atual prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, revelou que, quando parlamentar, resistiu a dar entrada em projetos de títulos de cidadão baiano, mas que, no caso de Jaques Wagner, sentiu a importância de fazê-lo. Ele é duplamente baiano. Escolheu a Bahia para viver e foi escolhido pelos baianos para governá-los, destacou Moema Gramacho. Em seu discurso, ela relembrou a trajetória de Wagner como operário, como sindicalista que refundou o Sindiquímica, como político que, junto com Luís Inácio Lula da Silva, fundou o Partido dos Trabalhadores (PT) e foi seu primeiro presidente na Bahia. Foi ministro do Trabalho e posteriormente das Relações Institucionais do primeiro governo do presidente Lula. Eleito em 2006 e reeleito em 2010, no primeiro turno, como governador da Bahia, tem trabalhado prioritariamente pela área social, visando a redução das históricas desigualdades sociais da nossa terra, pontuou Moema Gramacho, acrescentando que motivos não faltam, portanto, para a concessão do título de cidadão a este operário da cidadania. A autora do projeto entregou a placa de cidadão baiano a Wagner junto com a esposa Fátima Mendonça, os filhos e a neta Júlia.

Além do chefe do Ministério Público estadual, do deputado Marcelo Nilo e da prefeita Moema Gramacho, compuseram a mesa da solenidade o Ministro das Cidades, Mário Negromonte; o vice-governador Otto Alencar; a presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Telma Brito; o ex-governador da Bahia, Roberto Santos; o prefeito João Henrique; o vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra; a reitora da Universidade Federal da Bahia, Dora Leal; os presidentes dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios, respectivamente, Ridalva Figueiredo e Paulo Maracajá; o presidente da Câmara de Vereadores, Pedro Godinho; a vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho/5º Região (TRT), desembargadora federal Adna Aguiar; os 1º. e 2º. secretários da mesa, respectivamente, deputados J. Carlos e Elmar Nascimento.